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Historia 9°ano- Ensino Fundamental

ESCOLA SESI DIVINÓPOLIS
A Crise de 1929
O que foi, causas da crise de 29, a quebra da Bolsa de Valores de Nova York,
Grande Depressão, a crise no Brasil, O New Deal, fim da crise



 
Crise de 1929: fila de desempregados 



História da Crise de 29

Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento. As indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países europeus. 

Após a guerra o quadro não mudou, pois os países europeus estavam voltados para a reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações, principalmente dos EUA. A situação começou a mudar no final da década de 1920. Reconstruídas, as nações européias diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos.

Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de
norte-americanos tinham investimentos nestas ações.

Em outubro de 1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas, passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores.

A crise, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os
EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes.

A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do
café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira.

A solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. De acordo com o plano econômico, o governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das indústrias e das fazendas. Com isto, o governo conseguiu controlar a
inflação e evitar a formação de estoques. Fez parte do plano também o grande investimento em obras públicas (estradas, aeroportos, ferrovias, energia elétrica etc), conseguindo diminuir significativamente o desemprego. O programa foi tão bem sucedido que no começo da década de 1940 a economia norte-americana já estava funcionando normalmente. 





História do Fascismo
O que é, ideologia, países em que existiu, contexto histórico, objetivos, 

fascismo
Benito Mussolini: líder fascista italiano

 

Introdução 

Entre as décadas de 1920 e 1940, surgiu e desenvolveu-se, em alguns países da Europa, o fascismo. Era um sistema político, econômico e social que ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, principalmente nos países em crise econômica (Itália e Alemanha). Na Itália, o fascismo foi representado pelo líder italiano Benito Mussolini. Na Alemanha, Adolf Hitler foi o símbolo do fascismo, que neste país ganhou o nome de nazismo.

Este sistema terminou com a derrota do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) na Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Principais características e idéias do fascismo:

- Totalitarismo: o sistema fascista era antidemocrático e concentrava poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder podia tomar qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou representantes da sociedade.

- Nacionalismo: entre os fascistas era a
ideologia baseada na idéia de que só o que é do país tem valor. Valorização extrema da cultura do próprio país em detrimento das outras, que são consideradas inferiores.

- Militarismo: altos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras.

- Culto à força física: Nos países fascistas, desde jovens os jovens eram treinados e preparados fisicamente para uma possível guerra. O objetivo do estado fascista era preparar soldados fortes e saudáveis.

- Censura: Hitler e Mussolini usaram este dispositivo para coibir qualquer tipo de crítica aos seus governos. Nenhuma notícia ou idéia, contrária ao sistema, poderia ser veiculadas em jornais, revistas, rádio ou cinema. Aqueles que arriscavam criticar o governo eram presos e até condenados a morte.

- Propaganda: os líderes fascistas usavam os meios de comunicação (rádios, cinema, revistas e jornais) para divulgarem suas ideologias. Os discursos de Hitler eram constantemente transmitidos pelas rádios ao povo alemão. Desfiles militares eram realizados para mostrar o poder bélico do governo.

- Violência contra as minorias: na
Alemanha, por exemplo, os nazistas perseguiram, enviaram para campos de concentração e mataram milhões de judeus, ciganos, homossexuais e até mesmo deficientes físicos.

- Anti-socialismo: os fascistas eram totalmente contrários ao sistema socialista. Defendiam amplamente o capitalismo, tanto que obtiveram apoio político e financeiro de banqueiros, ricos comerciantes e industriais alemães e italianos.

Curiosidade: 

- Embora Itália e Alemanha tenham sido os exemplos mais nítidos de funcionamento do sistema fascista, em Portugal (governo de Salazar) e Espanha (governo de Francisco Franco), neste período, características fascistas se fizeram presentes

Totalitarismo
Saiba o que é totalitarismo, sistema de governo, regime totalitário, poder, exemplos, História



Totalitarismo: poderes concentrados nas mãos do governante



Definição

Totalitarismo é um sistema de governo em que todos os poderes ficam concentrados nas mãos do governante. Desta forma, no regime totalitário não há espaço para a prática da democracia, nem mesmo a garantia aos direitos individuais.

No regime totalitário, o líder decreta leis e toma decisões políticas e econômicas de acordo com suas vontades. Embora possa haver sistema judiciário e legislativo em países de sistema totalitário, eles acabam ficam às margens do poder.

Outras características dos regimes totalitários:

- Uso excessivo de força militar como forma de reprimir qualquer tipo de oposição ao governo;
- Falta de eleições ou, quando ocorrem, são manipuladas;
- Censura e controle dos meios de comunicação (revistas, jornais, rádio);
- Propaganda governamental como forma de exaltar a figura do líder.

Como exemplos de totalitarismo, podemos citar os regimes fascistas que vigoraram em alguns países da Europa (Itália, Alemanha, Espanha e Portugal) durante as décadas de 1930 a 1940. 

Ideologia
Saiba o que é ideologia, conceito,  links relacionados, tipos de ideologia, capitalismo, comunismo




Ideologia: conjunto de idéias e pensamentos



Definição
Ideologia é um conjunto de idéias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos. A ideologia pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sociais.

O termo ideologia foi usado de forma marcante pelo filósofo Antoine Destutt de Tracy.

O conceito de ideologia foi muito trabalhado pelo filósofo alemão Karl Marx, que ligava a ideologia aos sistemas teóricos (políticos, morais e sociais) criados pela classe social dominante. De acordo com
Marx, a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade.

No século XX, varias ideologias se destacaram:

- Ideologia fascista: implantada na Itália e Alemanha, principalmente, nas décadas de 1930 e 1940. Possuía um caráter autoritário, expansionista e militarista.
- Ideologia comunista: implantada na Rússia e outros países (principalmente do leste europeu), após a Revolução Russa (1917). Visava a implantação de um sistema de igualdade social.
- Ideologia democrática: surgiu em Atenas, na Grécia Antiga, e possui como ideal a participação dos cidadãos na vida política.
- Ideologia capitalista: surgiu na Europa durante o Renascimento Comercial e Urbano (século XV). Ligada ao desenvolvimento da burguesia, visa o lucro e o acumulo de riquezas.
- Ideologia conservadora: idéias ligadas à manutenção dos valores morais e sociais da sociedade.
- Ideologia anarquista: defende a liberdade e a eliminação do estado e das formas de controle de poder.
- Ideologia nacionalista: exaltação e valorização da cultura do próprio país.


Democracia  
 
 
Conceito de democracia, origem da palavra, democracia grega, democracia brasileira, participativa, política, importância do voto, eleições diretas,
cidadania, obrigatoriedade do voto no sistema democrático


Atenas: berço da democracia grega

Origens

A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga (demo=povo e kracia=governo). Este sistema de governo foi desenvolvido em Atenas (uma das principais cidades da Grécia Antiga). Embora tenha sido o berço da democracia, nem todos podiam participar nesta cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não participavam das decisões políticas da cidade. Portanto, esta forma antiga de democracia era bem limitada.

Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É uma forma de governo do povo e para o povo.   

Formas 

Existem várias formas de democracia na atualidade, porém as mais comuns são: direta e indireta. 

Na democracia direta, o povo, através de plebiscito, referendo ou outras formas de consultas populares, pode decidir diretamente sobre assuntos políticos ou administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem intermediários (deputados, senadores, vereadores). Esta forma não é muito comum na atualidade. 

Na democracia indireta, o povo também participa, porém através do voto, elegendo seus representantes (deputados, senadores, vereadores) que tomam decisões em novo daqueles que os elegeram. Esta forma também é conhecida como democracia representativa.
 

Democracia no Brasil 

Nosso país segue o sistema de democracia representativa. Existe a obrigatoriedade do voto, diferente do que ocorre em países como os Estados Unidos, onde o voto é facultativo (vota quem quer). Porém, no Brasil o voto é obrigatório para os cidadãos que estão na faixa etária entre 18 e 65 anos. Com 16 ou 17 anos, o jovem já pode votar, porém nesta faixa etária o voto é facultativo, assim como para os idosos que possuem mais de 65 anos.

No Brasil elegemos nossos representantes e governantes. É o povo quem escolhe os integrantes do poder legislativo (aqueles que fazem as leis e votam nelas – deputados, senadores e vereadores) e do executivo (administram e governam – prefeitos, governadores e presidente da república).  

Você sabia

- Dia 25 de outubro comemora-se o Dia da Democracia.





Ditadura
O que é o ditadura, forma de governo, poder, uso da força para governar, falta de democracia



Ditadura: uso da força para governar e falta de democracia

 

O que é ditadura e características 

Ditadura é uma forma de governo em que o governante (presidente, rei, primeiro ministro) exerce seu poder sem respeitar a democracia, ou seja, governa de acordo com suas vontades ou com as do grupo político ao qual pertence.

Na ditadura não a respeito à divisão dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). O ditador costuma exercer os três poderes.

Para evitar oposição, as ditaduras costumam proibir ou controlar os partidos políticos. Outras táticas ditatoriais envolvem a prisão de opositores políticos, censura aos meios de comunicação, controle dos sindicatos, proibição de manifestações públicas de oposição e supressão dos direitos civis.

Os governos ditatoriais costumam apoiar seu poder no uso das forças armadas.

Entre os anos de 1964 e 1985, o Brasil foi governado por uma forma de governo deste tipo. Sem eleições diretas para presidente da república, vários militares se alternaram no poder.



História da Alemanha
Informações sobre a História da Alemanha, unificação, participação nas guerras mundiais, divisão e queda do muro de Berlim




Otto von Bismarck: um dos responsáveis pela unificação da Alemanha

 

História da Alemanha 

A região da Alemanha foi inicialmente habitada por tribos finesas e, em seguida, pelos celtas. Porém, estes últimos foram expulsos para regiões ocidentais pelas tribas germânicas (bárbaros) que chegaram ao território por volta de 800 AC.

O mais poderoso dos estados, fundado na Gália pelos germânicos no início da Idade Média, o reino dos francos, foi erguido por
Carlos Magno. Após o tratado de Verdun (845), passou a existir o reino da Germânia. Independente, este reino tornou-se uma monarquia eletiva.

Em 936, o imperador germânico Otho, o Grande, conquistou regiões na Itália, aumentando sua influência junto ao estado papal. Usou este poder para fazer-se coroar imperador. A Alemanha passou a ser chamada de sacro Império Romano Germânico.

A autoridade dos imperadores germânicos, na
Idade Média, era apenas simbólica, pois a Alemanha passou a ser apenas uma espécie de estado feudal. Os senhores feudais possuiam o poder de fato na região, decidindo sobre as ações políticas, jurídicas e econômicas em seus feudos.

No século XVI, durante a reforma protestante, a Alemanha foi abalada pelas lutas religiosas. Seu território foi praticamente dividido em duas partes: Alemanha do Norte (protestante) e Alemanha do Sul (católica).

No começo do século XIX a região foi conquistada pelos franceses sob o comando de
Napoleão Bonaparte. O sacro Império Romano Germânico foi abolido e em seu lugar foi criada a Confederação do Reno, que foi dissolvida pelo Congresso de Viena e reconstituída em novas bases com o nome de Confederação Germânica (1815).

No final do século XIX a Alemanha foi unificada, formando um estado, com a atuação diplomática do chanceler Otto von Bismarck.

Entre os anos de 1914 e 1918, a Alemanha, em conjunto com o Império Austro-Húngaro e Itália, formaram a Tríplice Aliança na
Primeira Guerra Mundial. Derrotada, a Alemanha condenada, pelo Tratado de Versalhes, a pagar os prejuízos de guerra, perdeu territórios e teve suas forças armadas reduzidas.

Na década de 1930, Hitler assumiu o poder na Alemanha e implanta o nazismo. Investiu pesado no militarismo, conduzindo a Alemanha, em 1939, à Segunda Guerra Mundial, em conjunto com Itália e Japão. Mais uma vez derrotada, a Alemanha saiu arrasada do conflito.

Após a
Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas partes: Alemanha Ocidental (capitalista) e Oriental (socialista). A reunificação ocorreu apenas em 1990, com a queda do Muro de Berlim e a crise do socialismo.

Atualmente, a Alemanha é um país democrático e com uma economia forte. Integrante da Comunidade Européia, é um dos países mais desenvolvidos do mundo.










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Revolução Russa
Queda da monarquia, Revolução de 1917, Bolcheviques no poder, socialismo, comunismo, Lênin,

                                                                
                                  O czar Nicolau II: absolutismo na Rússia pré-revolução

Introdução
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
Rússia Czarista
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
Lênin fala aos revolucionários em 1917
A Rússia na Primeira Guerra Mundial
Faltava alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.
Greves,  manifestações e a queda da monarquia
As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.
A Revolução Russa de outubro de 1917
Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.
Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista).
A formação da URSS
Após a revolução, foi implantada a URSS ( União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP ( Nova Política Econômica ). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria. Porém, após a revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS.



                            Lênin

                                                                   
                                                       Lênin: revolucionário e estadista russo




Quem foi 
Vladimir Ilyich Ulyanov foi um importante revolucionário, líder da Revolução Russa
de 1917, e estadista russo. Nasceu em 22 de
 abril de 1870 na cidade russa de Simbirsk 
(atual Ulyanovsk) e morreu em 21 de janeiro de 1924 em Gorki 
(próximo a Moscou).
Biografia e vida política
Lênin, aos 19 anos de idade, sofreu um grande trauma familiar. Seu irmão mais velho, Alexandre Uliánov, foi executado pelas forças czaristas, por ter sido acusado de participar de um golpe contra o czar Alexandre III.

Formação dos bolcheviques, idéias, Revolução Russa, oposição aos mencheviques
                                
                              

                                     Poster Bolchevique da época da Revolução Russa
                                   
                                              História, idéias e participação na Revolução Russa
Os bolcheviques (em russo significa “majoritários”) era um grupo político russo, formado por integrantes do POSDR (Partido Operário Social-Deocrata Russo). 
Formado no começo do século XX, o movimento bolchevique fazia oposição ao governo czarista de Nicolau II. Defendiam uma revolução armada de caráter socialista. Por outro lado, os mencheviques , liderados por Martov, defendiam primeiro a instalação da democracia e só depois o socialismo.
Liderados por Lênin, o Partido Bolchevique comandou o processo da Revolução Russa de 1917, que derrubou o governo czarista e implantou o sistema socialista na Rússia.
Um ano após a Revolução Russa de 1917, os bolcheviques mudaram o nome do partido para Partido Comunista da União Soviética.



Socialismo

Karl Marx e Engels: idealizadores do socialismo



Introdução 
Do ponto de vista político e econômico, o comunismo seria a etapa final de um sistema que visa a igualdade social e a passagem do poder político e econômico para as mãos da classe trabalhadora. Para atingir este estágio, deveria-se passar pelo socialismo, uma fase de transição onde o poder estaria nas mãos de uma burocracia, que organizaria a sociedade rumo à igualdade plena, onde os trabalhadores seriam os dirigentes e o Estado não existiria.
Características do socialismo 
Diferentemente do que ocorre no capitalismo, onde as desigualdades sociais são imensas, o socialismo é um modo de organização social no qual existe uma distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, com a finalidade de proporcionar a todos um modo de vida mais justo. 
Sabe-se que as desigualdades sociais já faziam com que os filósofos pensassem num meio de vida onde as pessoas tivessem situações de igualdade, tanto em seus direitos como em seus deveres; porém, não é possível fixarmos uma data certa para o início do comunismo ou do socialismo na história da humanidade. Podemos, contudo, afirmar que ele adquiriu maior evidência na Europa, mais precisamente em algumas sociedades de Paris, após o ano de 1840 (Comuna de Paris). 
Na visão do pensador e idealizador do socialismo, Karl Marx, este sistema visa a queda da classe burguesa que lucra com o proletariado desde o momento em que o contrata para trabalhar em suas empresas até a hora de receber o retorno do dinheiro que lhe pagou por seu trabalho. Segundo ele, somente com a queda da burguesia é que seria possível  a ascensão dos trabalhadores. 
A sociedade visada aqui é aquela sem classes, ou seja, onde todas as pessoas tenham as mesmas condições de vida e de desenvolvimento, com os mesmos ganhos e despesas. Alguns países, como, por exemplo, União Soviética (atual Rússia), China, Cuba e Alemanha Oriental adotaram estas idéias no século XX. A mais significativa experiência socialista ocorreu após a Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques liderados por Lênin, implantaram o socialismo na Rússia.
Porém, após algum tempo, e por serem a minoria num mundo voltado ao para o lucro e acúmulo de riquezas, passaram por dificuldades e viram seus sistemas entrarem em colapso. Foi a União Soviética que iniciou este processo, durante o governo de Mikail Gorbachov ( final de década de 1980), que implantou um sistema de abertura econômica e política (Glasnost e Perestroika) em seu país. Na mesma onda, o socialismo foi deixando de existir nos países da Europa Oriental. 
Atualmente, somente Cuba, governada por Fidel Castro, mantém plenamente o sistema socialista em vigor. Mesmo enfrentando um forte bloqueio econômico dos Estados Unidos, o líder cubano consegue sustentar o regime, utilizando, muitas vezes, a repressão e a ausência de democracia. 

                                          Comunismo
Saiba o que é, sistema comunista, definição da palavra e links relacionados 
                                              
                                        Karl Marx: o "pai" do comunismo  
                                                      Definição
As idéias do sistema comunista estão presentes na obra "O Capital" de Karl Marx. Nesta, o filósofo alemão propõe a tomada de poder pelos proletários (operários das fábricas) e a adoção de uma economia de forma planejada para acabar com as desigualdades sociais, suprindo, desta forma, todas as necessidades das pessoas. Outra obra importante, que apresenta esta ideologia, é "O Manifesto do Partido Comunista" de Marx e Engels
O grande marco histórico do comunismo foi a Revolução Russa de 1917. Podemos citar também, neste contexto, a Revolução Cubana que ocorreu em 1 de janeiro de 1959.
Outros importantes teóricos do comunismo foram: Rosa Luxemburgo, Antônio Gramsci e Vladimir Lênin.


Karl Marx

                                  
                             Karl Marx: o idealizador do comunismo
Biografia 
Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818, cursou Filosofia, Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim e foi um dos seguidores das idéias de Hegel.
Ideias marxistas 
Este filósofo alemão foi expulso da maior parte dos países europeus devido ao seu radicalismo. Seu envolvimento com radicais franceses e alemães, no agitado período de 1840, fez com que ele levantasse a bandeira do comunismo e atacasse o sistema capitalista. Segundo este economista, o capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana. Ele defendia a idéia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a característica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior responsável pelas crises que se viam cada vez mais intensificadas pelas grandes diferenças sociais. 
Este grande revolucionário, que também participou ativamente de organizações clandestinas com operários exilados, foi o criador da obra o Capital, livro publicado em 1867, que tem como tema principal a economia. Seu livro mostra estudos sobre o acúmulo de capital, identificando que o excedente originado pelos trabalhadores acaba sempre nas mãos dos capitalistas, classe que fica cada vez mais rica as custas do empobrecimento do proletariado. Com a colaboração de Engels, Marx escreveu também o Manifesto Comunista, onde não poupou críticas ao capitalismo
Este notável personagem histórico faleceu em Londres, Inglaterra, em 14 de março de 1883, deixando muitos seguidores de seus ideais. Lênin foi um deles, e, na União Soviética, utilizou as idéias marxistas para sustentar o comunismo, que, sob sua liderança, foi renomeado para marxismo-leninismo. Contudo, alguns marxistas discordavam de certos caminhos escolhidos pelo líder russo. 
Até hoje, as idéias marxistas continuam a influenciar muitos historiadores e cientistas sociais que, independente de aceitarem ou não as teorias do pensador alemão, concordam com a idéia de que para se compreender uma sociedade deve-se entender primeiramente sua forma de produção.




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EXERCÍCIO  AVALIATIVO DE HISTÓRIA-REVOLUÇÃO RUSSA—Bráulio P. Santos

1.     Como era a situação da Rússia antes de 1917?
2.     Quais os fatores que contribuíram para tornar a situação da Rússia ainda mais grave do que já era?
3.     Como foi a fase burguesa da revolução francesa?
4.     Como foi a atuação de Lênin na Revolução Russa?
5.     O que aconteceu na Rússia logo após a vitória da Revolução Socialista?
6.     Qual o papel de Tróstski na defesa da revolução?
7.     Que caminhos tomou a União Soviética após a subida de stálin ao poder?
8.     Quais as consequências da revolução russa?
9.     Relacione as semelhanças e diferenças entre a Revolução Russa e a revolução Francesa.
10.                       Faça um texto posicionando se você estivesse na Rússia na época da revolução de 1917. Posiciona a favor ou contra em relação a Revolução Russa.

·        Exercício deverá ser entregue dia 18/02/2011
·        No caderno.
·        Valor: 1 ponto.
·         As respostas deverão ser bem desenvolvidas, não aceitarei  respostas curtas e sem sentidos.......até breve.




·         Tarefa 2
·         Fazer uma pesquisa com o seguinte tema: Os aspectos sociais, econômicos e político do Egito atual.
·         Turma, tente contextualizar nosso assunto: “ Revolução Russa  com a atual situação do Egito.
·         Entregar dia 21/02/2011
·         Valor: 2 pontos
·         Não esquecer: capa, índice, introdução, desenvolvimento, conclusão, anexos e bibliografia....até a luta.


Biografia deste importante pensador do século XIX, marxismo, crítica ao capitalismo, livro O Capital, Manifesto Comunista, 


Engels, socialismo e comunismo, análise econômica da forma de produção capitalista, Lênin, vida no exílio.



O comunismo pode ser definido como uma doutrina ou ideologia (propostas sociais, políticas e econômicas) que visa a criação de uma sociedade sem classes sociais. De acordo com esta ideologia, os meios de produção (fábricas, fazendas, minas, etc) deixariam de ser privados, tornando-se públicos. No campo político, a ideologia comunista defende a ausência do Estado.

Teoria Socialista, comunismo, Karl Marx e Engels, a experiência socialista na URSS, Cuba, China e 


países da Europa Oriental, a queda da União Soviética, Glasnost e Perestroika, marxismo


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A primeira guerra mundial (1914-1918)
História da Primeira Guerra Mundial, antecedentes, conflitos econômicos, concorrência industrial e comercial, Tríplice Aliança e Tríplice Entente, as trincheiras, participação das mulheres, novas tecnologias, Tratado de Versalhes, conseqüências, resumo
Avião de combate da Primeira Guerra Mundial
AntecedentesVários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-
Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a
Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento. 
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os
EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,  perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

Causas da Primeira Guerra Mundial
A partilha da África e Ásia, nacionalismos, concorrência econômica, corrida armamentista
Soldados numa trincheira durante a Primeira Guerra Mundial

Principais causas (motivos) que provocaram a Primeira Guerra Mundial:
- A partilha das terras da África e Ásia, na segunda metade do século XIX, gerou muitos desentendimentos entre as nações européias. Enquanto Inglaterra e França ficaram com grandes territórios com muitos recursos para explorar, Alemanha e Itália tiveram que se contentar com poucos territórios de baixo valor. Este descontentamento ítalo-germânico permaneceu até o começo do século XX e foi um dos motivos da guerra, pois estas duas nações queriam mais territórios para explorar e aumentar seus recursos.
- No final do século do século XIX e começo do XX, as nações européias passaram a investir fortemente na fabricação de armamentos. O aumento das tensões gerava insegurança, fazendo assim que os investimentos militares aumentassem diante de uma possibilidade de conflito armado na região;
- A concorrência econômica entre os países europeus acirrou a disputa por mercados consumidores e matérias-primas. Muitas vezes, ações economicamente desleais eram tomadas por determinados países ou empresas (com apoio do governo);
- A questão dos nacionalismos também esteve presente na Europa pré-guerra. Além das rivalidades (exemplo: Alemanha e Inglaterra), havia o pan-germanismo e o pan-eslavismo. No primeiro caso era o ideal alemão de formar um grande império, unindo os países de origem germânica. Já o pan-eslavismo era um sentimento forte existente na Rússia e que envolvia também outros países de origem eslava.

O Brasil na Primeira Guerra Mundial
A participação brasileira na 1ª Guerra Mundial, como a guerra beneficiou a economia brasileira
Brasil na Primeira Guerra Mundial: missões de patrulhamento no Oceano Atlântico

Participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) envolveu a participação de muitos países e o Brasil não ficou de fora deste contexto. 
Nos três primeiros anos da guerra, o Brasil permaneceu neutro. Porém, em 5 de abril de 1917, um submarino alemão atacou um navio brasileiro (vapor Paraná da Marinha Mercante) carregado de café. Neste ataque, próximo ao litoral francês, três brasileiros foram mortos. Em 20 de maio, outro navio brasileiro, agora o Tijuca, navegando em águas francesas, foi torpedeado por um submarino alemão. Estes fatos foram o estopim para a entrada do Brasil no conflito.
O Brasil declarou guerra aos países da Tríplice Aliança (Alemanha e Império Austro-Húngaro) em 1 de junho de1917. Porém, o Brasil não enviou soldados para os campos de batalha na Europa. Desta forma, nenhum militar brasileiro foi morto durante o conflito armado mundial.
O Brasil participou enviando medicamentos e equipes de assistência médica para ajudar os feridos da Tríplice Entente (Reino Unido, França, Rússia e Estados Unidos)..Também participou realizando missões de patrulhamento no Oceano Atlântico, utilizando embarcações militares. 
Os benefícios da Primeira Guerra para a economia brasileira
Durante os quatro anos da Primeira Guerra, os países europeus envolvidos no conflito voltaram a produção de suas indústrias para a fabricação de armamentos e equipamentos para os soldados. Desta forma, O Brasil ficou sem opções para importar produtos manufaturados da Europa. Ricos cafeicultores brasileiros, aproveitaram o momento e investiram capital acumulado nas indústrias, favorecendo assim a industrialização do Brasil. 
O Brasil também lucrou muito exportando matérias-primas para os países em guerra como, por exemplo e principalmente, a borracha. Também exportou muitos produtos agrícolas (café, cacau e açúcar)
Consequências da Primeira Guerra Mundial
Número de mortos na Primeira Guerra Mundial, armamentos, tratados, Liga das Nações, prejuízos
Primeira Guerra Mundial: milhões de mortos e feridos

Principais Consequências da Primeira Guerra Mundial:
- Durante a Primeira Guerra Mundial morreram, aproximadamente, 9 milhões de pessoas (entre civis e militares). O número de feridos, entre civis e militares, ficou em cerca de 30 milhões.
- Desenvolvimento de vários armamentos de guerra como, por exemplo, tanques de guerra e aviões.
- Desintegração dos impérios Otomano e Austro-Húngaro.
- Fortalecimento dos Estados Unidos no cenário político e militar mundial.
- Criação da Liga das Nações, com o objetivo de garantir a paz mundial.
- Assinatura do Tratado de Versalhes que impôs uma série de penalidades a derrotada Alemanha.
- Geração de crise econômica na Europa, em função da devastação causada pela Grande Guerra e também dos elevadíssimos gastos militares.
- Fortalecimento e desenvolvimento da industrialização brasileira.
- Surgimento do sentimento de revanchismo na Alemanha, em função das duras penalidades impostas pelo Tratado de Versalhes.
Tratado de Versalhes 
O que foi o Tratado de Versalhes, imposições à Alemanha, história do final da Primeira Guerra Mundial,
Liga das Nações, perda de territórios, conseqüências do tratado
Representantes do governo alemão assinando o Tratado de Versalhes 

O que foi o Tratado de VersalhesAssinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes foi um acordo de paz assinado pelos países europeus, após o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Neste Tratado, a Alemanha assumiu a responsabilidade pelo conflito mundial, comprometendo-se a cumprir uma série de exigências políticas, econômicas e militares. Estas exigências foram impostas à Alemanha pelas nações vencedoras da Primeira Guerra, principalmente Inglaterra e França. Em 10 de janeiro de 1920, a recém criada Liga das Nações (futura ONU) ratificou o Tratado de Versalhes.



Algumas exigências impostas à Alemanha pelo Tratado de Versalhes:
- reconhecimento da independência da

Livros sobre a Primeira Guerra Mundial 
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Livros sobre a Primeira Guerra Mundial
Primeira Guerra Mundial   Autor: Willmott, H. P.
   Editora: Nova Fronteira
Tudo o que Você Deve Saber Sobre a Primeira Guerra Mundial   Autor: Hernandez , Jesus
   Editora: Madras
O Maior Dia da História - Como a Primeira Guerra Mundial Realmente Terminou   Autor: Best, Nicholas
   Editora: Paz e Terra
A Primeira Guerra Mundial - Coleção História Mundial em Quadrinhos   Autor: Diniz, André
   Editora: Escala Educacional
A Primeira Guerra Mundial e a Imprensa Brasileira   Autor: Garambone, Sidney
   Editora: Mauad
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Áustria;
- devolução dos territórios da Alsácia-Lorena à França;
- devolução à Polônia das províncias de Posen e Prússia Ocidental;
- as cidades alemãs de Malmedy e Eupen passariam para o controle da Bélgica;
- a província do Sarre passaria para o controle da Liga das Nações por 15 anos;
- a região da Sonderjutlândia deveria ser devolvida à
Dinamarca
- pagamento aos países vencedores, principalmente França e Inglaterra, uma indenização pelos prejuízos causados durante a guerra. Este valor foi estabelecido em 269 bilhões de marcos.
- proibição de funcionamento da aeronáutica alemã (Luftwaffe)
- a Alemanha deveria ter seu exército reduzido para, no máximo, cem mil soldados;
- proibição da fabricação de tanques e armamentos pesados;
- redução da marinha alemã para 15 mil marinheiros, seis navios de guerra e seis cruzadores;
ConsequênciasAs fortes imposições do Tratado de Versalhes à Alemanha, fez nascer neste país um sentimento de revanchismo e revolta entre a população. A indenização absurda enterrou de vez a economia alemã, já abalada pela guerra. As décadas de 1920 e 1930 foram marcadas por forte crise moral e econômica na Alemanha (
inflação, desemprego, desvalorização do marco). Terreno fértil para o surgimento e crescimento do nazismo que levaria a Alemanha para um outro conflito armado, a Segunda Guerra Mundial
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prova nono ano